Sobe a serra e o tom com a métrica de quem usa arma
e brasão. Nao recua. Aprendeu, na lama e com o lamento
do herói morto, que recuar é perder um pedaço da alma.
e brasão. Nao recua. Aprendeu, na lama e com o lamento
do herói morto, que recuar é perder um pedaço da alma.
No mirante, dilata-se feito um rei que nao se engasga
diante de nenhum horizonte. E aqui, neste recanto virtual
de meu deus, ensina-me coisas terrenas como ratel, cobra naja,
alfabetização solidária e arraia que mata sucuri com o ferrão...
diante de nenhum horizonte. E aqui, neste recanto virtual
de meu deus, ensina-me coisas terrenas como ratel, cobra naja,
alfabetização solidária e arraia que mata sucuri com o ferrão...
É amigo que mune de humor, queijo suíço e poesia,
quando a cidade exige signos que os sinais de transito
sequer anunciam. Sua porção mandraque-seminarista
compra baton e escreve, escreve o sr esta preso.
quando a cidade exige signos que os sinais de transito
sequer anunciam. Sua porção mandraque-seminarista
compra baton e escreve, escreve o sr esta preso.
Um comentário:
bom dia! Mestre, li um poema de sua autoria :
De sertão: deserto
atravessando um esboço de deserto
Euclides da Cunha, Os sertões
No calor
do solo seco
o nada
esculpido
no garrancho
da mata anã
onde deus
sem gibão
riscou a carne
no espinho
do xique-xique
e expulsou Adão
com galho
de favela
de Canudos
Fiquei encantada com os versos! Tenho um projeto cultural só de poesia regional e gostaria de poder apresentá-lo e convidá-lo para participar
Mas não tenho seu contato...
O meu email é : tk.nan2@gmail.com
Fico no aguardo!
Agradecida,
Nancy Takeshi
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